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17.12.06

Rolagem de jacarandá (?) no Lumiar



Noticiada pela Siri no Blogue dos Bichos
E no A Poda (com ph ) das árvores monumentais
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Não dá para acreditar!

Assembleia Municipal de Espinho contra estudo do estado de saúde das árvores do concelho

«Em Espinho, a maioria dos vogais da Assembleia Municipal reunidos em 12 de Dezembro derrotaram uma recomendação no sentido da Câmara estabelecer um programa para a inventariação, registo e estudo do estado de saúde das árvores do concelho, de maneira a que o mesmo sirva de instrumento em futuras intervenções nos espaços verdes. De nada serviram os argumentos de que as árvores contribuem para a melhoria da qualidade de vida de um lugar, que filtram o ruído, fixam as poeiras, que libertam oxigénio e absorvem carbono. (...)»
a ler no Ondas 3

9.12.06

Novo blogue: A PODA (com ph) das árvores Ornamentais.

8.12.06

"As árvores também se abatem"

«Ceras - Foi abatido a árvore de maior porte da região

O centenário eucalipto de Ceras, a árvore de maior porte desta espécie que se conhece na região e de que tanto se escreveu, o qual foi motivo das mais variadas reclamações junto das instâncias oficiais, por falta de limpeza e da queda permanente de ramos secos ou que rachavam pelo peso, depois de uma limpeza efectuada e sem que ninguém previsse ou o Instituto de Estradas de Portugal informasse foi “selvaticamente” abatido, ou seja cortado pelo pé, quando a limpeza feita seria suficiente para manter a árvore em pé e em segurança. Esta árvore tinha um diâmetro de mais de 3 metros.
Sem avisar a Junta de Freguesia, passou-se do 8 para o oitenta, ou seja primeiro deixa-se a árvores sem manutenção ou limpeza e depois aplica-se medidas radicais, sem darem as devidas justificações se a mesma estava doente, podre ou a ameaçar queda. Ainda há dias a Quercus me alertava que a poda dos plátanos tinha sido exagerada e feita por gente sem qualificações técnicas e que caso a Estradas de Portugal tivesse igual procedimento com o eucalipto deveria autarquia alertar e a população opor-se mas, infelizmente cortar uma árvore é rápido e depois da casa roubada trancas à porta.(...)»

Ver foto da árvore e ler continuação do texto no tomaronline (29-11-200)

Ler notícia:
Direcção de Estradas abate eucalipto centenário em Tomar no Mirante
«Era o ex-libris da aldeia de Ceras, concelho de Tomar. Na quarta-feira, 29 de Novembro, o eucalipto de grandes dimensões que existia junto à estrada nacional 110 foi mandado abaixo, cortado pela raiz por uma empresa contratada pela Direcção de Estradas de Santarém (DES). »
no JN- Criticado abate de eucalipto centenário

"A calamitosa poda dos plátanos "

A ler e a ver no blogue vilibordo
«(...) A calamitosa poda dos plátanos sucede todos os anos, uma dezena de trabalhadores da Junta de Freguesia com a ajuda de serras eléctricas corta ramos com critérios insondáveis, deixámos assim de poder apreciar os plátanos a lacrimejarem de acordo com o humor do tempo as folhas sépias, espalhadas pela relva e calçada. (...) »

5 ideias falsas sobre as "podas" radicais ou rolagens

A propósito das "podas" radicais ou "rolagens" praticadas em locais públicos e privados por pessoas sem a devida formação, aconselha-se novamente a leitura do texto de Dr. Francisco Coimbra (ex- Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Arboricultura SPA, Consultor em Arboricultura Ornamental -ver: "árvores & pessoas - gestão da árvore no espaço urbano, Lda.") "Se as árvores falassem" que aqui se republica:
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«As árvores que dignificam as nossas praças e avenidas e embelezam os nossos jardins e parques são um elemento essencial de qualidade de vida, autênticos oásis no "deserto" que são tantos dos nossos espaços urbanos actuais. E, no entanto, é por demais evidente a ainda quase absoluta ausência de sensibilidade para o papel da Árvore em Meio Urbano. (...)
De facto, é inacreditável como certos preconceitos sobre a poda de árvores ornamentais estão arreigados nos responsáveis pela sua gestão e manutenção. É frequente ouvirmos dizer, como justificação, que as "podas" radicais, ou "rolagens", rejuvenescem e fortalecem as árvores, ou que são a única forma económica de controlar a sua altura e perigosidade... quando, na verdade, devia dizer-se de uma poda o mesmo que de um árbitro: - tanto melhor quanto menos se der por ela! (...)

1. A poda drástica rejuvenesce a árvore?- NÃO! São as folhas a "fábrica" que produz o alimento da árvore. Uma poda que remova mais do que um terço dos ramos da árvore – e as "podas" radicais removem a copa na totalidade! - interfere muito com a sua capacidade de se auto-alimentar, destruindo o equilíbrio copa/tronco/raízes. O facto de, após uma operação traumática, as árvores apresentarem uma rebentação intensa – como tentativa "desesperada" de repor a copa inicial – não significa rejuvenescimento, mas sim um "canto-de-cisne", à custa da delapidação das suas reservas energéticas. (...)

2. Fortalece-a? - NÃO! A poda radical é um acto traumatizante e debilitante, uma porta aberta às enfermidades. A copa das árvores funciona como um todo, sendo os ramos exteriores um escudo para os mais internos, evitando queimaduras solares. Se, subitamente, se alterar este equilíbrio, e todos os ramos ficarem expostos às condições climatéricas de forma igual, a árvore fica sem defesas. Para além disso, as pernadas duma árvore massacrada têm, pelo seu grande diâmetro, dificuldade em formar calo de "cicatrização". Os cortes nestas condições são muito vulneráveis a ataques de insectos e fungos que causam podridões. (...)!

3. Torna-a menos perigosa? -NÃO! Estas "podas" induzem a formação, nos bordos das zonas de corte, de rebentos de grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco. Como se desenvolvem, ao longo dos anos, podridões junto às zonas de corte, esta ligação fica ainda mais fraca, tornando estes ramos instáveis e potencialmente perigosos a longo prazo.

4. É a única forma de a controlar em altura? - NÃO! A quebra da hierarquia – que estava estabelecida entre os ramos naturalmente formados – permite o desenvolvimento de novos ramos de forte crescimento vertical, mas agora de uma forma desorganizada e muito mais densa! Não se resolve, assim, o motivo porque geralmente se recorre a esta supressão da copa, pois em alguns anos a árvore retoma a altura que tinha, sem nunca mais voltar a ter a beleza e naturalidade características da espécie...

5. É mais barata? - NÃO, se a gestão do património arbóreo for pensada a médio e longo prazo! Aparentemente parece ser mais económico recorrer-se a uma rolagem única do que fazer pequenas intervenções anuais e utilizar os princípios correctos de poda e corte, investindo na formação do pessoal ou recorrendo a profissionais especializados nas situações mais complexas. No entanto, esta economia é de curto prazo, pois, se por um lado as árvores se desvalorizam a todos os níveis, por outro lado está-se a onerar o futuro, que terá que “remediar” uma decrepitude precoce ou resolver a instabilidade mecânica dos rebentos formados após os cortes. E a redução drástica da esperança de vida das árvores implementa custos acrescidos para sua remoção e substituição... »

* «A propósito das "podas" da Avenida Dr. Manuel Lousada... SE AS ÁRVORES FALASSEM!!!", Artigo publicado no Jornal da Mealhada de 27.03.2002 , por Francisco Coimbra (ex- Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Arboricultura(SPA), Consultor em Arboricultura Ornamental -ver: "árvores & pessoas - gestão da árvore no espaço urbano, Lda.").

7.12.06

"Divagações sobre uma poda"


«(...) Talvez seja por isso que uma poda camarária é tão perturbadora.
Lembra a triste vitória da ambição humana sobre a harmonia da natureza. (...) »

A ler no Cores da Terra

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